Páginas

domingo, 10 de setembro de 2017

Entrevista com Sinéia Rangel: Especial 5 dias com Rafani ♥


Yo minna!!! Como prometido, hoje é o primeiro de 5 dias muito especiais, e o post surpresa que falei é para comemorar a pré-venda de Rafani, um livro simplesmente maravilhoso (eu li e logo vou postar a resenha XD) E para começar, uma entrevista super especial, a segunda que faço com a autora, a primeira foi no post Entrevista com Sinéia Rangel. 

Novamente a Sinéia foi super gentil em responder as perguntas da entrevista, já tinha tudo aqui salvo e por isso consegui postar mesmo estando enrolada hoje (vou tentar postar amanhã o da bienal) estava super ansiosa para colocar essa entrevista aqui para vocês rsrsrs Então...Vamos ao post?

Para comprar ainda na pré-venda é só ir no site da Editora Coerência e procurar por Rafani - Sinéia Rangel. <- ou clicar aqui para ir direto para a página.


Rafani tem cenas fortes e trata de um assunto muito delicado, ao mesmo
tempo os personagens cativantes trazem vários momentos muito divertidos. Como foi criar esse equilíbrio?
Não conseguiria contar essa história sem o Sam, ele é um personagem que quebra totalmente com a dureza narrativa e as temáticas abordadas pediam uma dose de leveza para suavizá-las.

O que te motivou a escrever Rafani e o que achou mais difícil na hora de escrever esse livro?
Rafani surgiu do desejo de deixar o “faz de conta” para trás. Infelizmente, abuso sexual é algo recorrente na nossa sociedade e marca a vida de milhares de crianças e adolescentes todos os dias, fui uma delas e cansei de fingir que esqueci. Com toda certeza, as cenas de pedofilia foram as mais difíceis, sofri com as personagens, queria abraçá-las e, principalmente, queria que fosse apenas ficção, o mais difícil é saber que por mais cruel que seja, milhares de crianças e adolescentes vivem essa realidade.

Planeja escrever mais livros focando em outros personagens?
No momento não, se um dia eles quiserem me contar as suas histórias, escreveria com todo prazer.

E sem ligação com Rafani, Café com Amor ou Paixão Sustenida, tem algum livro em mente?
Sim, muitos, estou fazendo uma listinha de chamada mental para os personagens, porque todos falando ao mesmo tempo fica difícil definir uma ordem de prioridades.

Em Rafani vemos problemas nada superficiais, o amor não é perfeito, não nos apaixonamos e magicamente tudo se encaixa, todos cometemos erros e queremos superá-los e além disso todos temos nossas vidas e batalhas. No seu livro não temos uma comédia romântica de filme da tarde, é um romance que mostra aprendizado, enfrenta tabus e traz superação, acha que depois de ler Rafani as pessoas podem passar a ter uma nova visão do gênero romance?
Não tinha parado para pensar assim, mas acho que sim. Gosto de pensar que é possível que um romance de entretenimento provoque reflexões e faça o leitor reavaliar a sua vida ou “preconceitos”, um livro nunca é só um livro, e sempre vai trazer aprendizados.

Quando escreveu Paixão Sustenida já tinha Rafani ou algum elemento do livro em mente?
Só o Sam, todo o enredo e outros personagens vieram depois.

Rafani é um livro sem filtros, nele você mostra abertamente assuntos que as pessoas tendem a ignorar que existem e mostra uma visão mais realista, acredita que assim pode "abrir os olhos" de seus leitores?
É a minha esperança. Quero muito acreditar que Rafani possa contribuir, minimamente, como um alertar para os leitores e como uma mensagem para
as vítimas de abuso sexual. Rafani é um grito desperado: “Ei, você não é culpada!”

Tem alguma mensagem que queira deixar para os leitores? Pode ser sobre o livro, sobre outros trabalhos seus ou qualquer assunto que queira
Obrigada, de todo o meu coração, por vocês abraçarem as minhas loucuras, por permitirem que essas personagens ganhem vida e continuem contando suas histórias por aí.

Essa foto super fofa achei no instagram @janelasesonhos



Beijos da Kira.


Nenhum comentário:

Postar um comentário